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bem vindos ao meu blog -"Aquele que tem os meus mandamentose os guarda, esse é o que me ama; euo amarei e me manifestarei a ele... Sealguém me ama, guarda a minhaPalavra, e o meu Pai o amará e viremospara ele e faremos nele morada."João 14:21,23-Pr Antonio & familia

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

O conflito no Líbano e em Gaza

O Norte de Israel é um paraíso para quem está de férias. Desde trilhas para andar, rios para nadar, hotéis luxuosos para deleitar-se, lugares místicos para buscar inspiração, há alguma coisa para todo mundo. Por esse motivo, na semana passada, quando tirei minhas primeiras férias em quatro anos, coloquei-me a caminho do norte.

Quando o Hizb'allah (Partido de Alá) atacou uma patrulha das Forças de Defesa de Israel (FDI) na fronteira libanesa, na quarta-feira pela manhã, abrindo assim sua mais nova rodada de guerra, eu estava na fortaleza de Megido, olhando as ruínas de civilizações e suas guerras por esta terra, voltando 5.000 anos atrás. Na quinta-feira fui a Nahariya, andando por um campo de batalha da guerra atual: a rua onde duas horas antes Monica Seidman foi morta por um [foguete] Katyusha, quando estava sentada em sua varanda, tomando seu café da manhã.

Depois que deixei Nahariya, com seus residentes acotovelados em abrigos antibomba e vãos de escadas de prédios de apartamentos, avancei para o oeste, ao longo da estrada da fronteira para Kiryat Shmona. Na medida em que dirigia ao longo da estrada vazia, bonita e montanhosa e olhava atentamente para a fumaça de foguetes subindo violentamente de Mt. Meron, Safed e Rosh Pinna abaixo de mim, comentaristas no rádio continuavam a perguntar, “Por que o Hizb'allah está atacando Israel agora?” Ex-generais falavam da necessidade de Israel restaurar nossa intimidação contra o Hizb'allah.


Um míssil do Hizb’allah matou o motorista desse automóvel em Haifa.

Por seis anos, desde que Ehud Barak se rendeu às demandas da extrema-esquerda israelense, financiada pela União Européia (UE), e retirou as tropas das FDI do Sul do Líbano em maio de 2000, Israel não interferiu e não fez nada para impedir que o Hizb'allah construísse seu maciço arsenal de foguetes e mísseis. As FDI não fizeram nada quando o Irã efetivamente estabeleceu suas operações em toda a extensão da fronteira.

Durante todo o dia, na quinta-feira, as estações de rádio libanesas tocaram marchas militares. Locutores fizeram repetidas declarações evocando Alá, o Líbano, os mujahadin (guerreiros) e a jihad (guerra santa islâmica). Claramente, eles estavam excitados com o fato de que a longa e esperada guerra havia começado.

Por seis anos Israel foi intimidado pelo Hizb'allah. O conhecimento de que esse representante do Irã tem mísseis capazes de atingir Haifa e Hadera foi suficiente para convencer três governos sucessivos a ignorar ou apaziguar repetidas provocações do Hizb'allah, rezando, ao mesmo tempo, para que o Hizb'allah esperasse pelo próximo governo para começar sua guerra.

Agora que o Hizb'allah começou a guerra, ele pode ser impedido de continuar a atacar Israel? O que Israel pode fazer agora, na medida em que um milhão de israelenses mora em áreas que estão sob ataque?


Uma idosa é retirada de sua casa em Haifa depois de um ataque com mísseis do Hizb’allah.

O Hizb'allah atacou na semana passada porque o Irã lhe ordenou que atacasse. Imediatamente após a delegação iraniana ter rejeitado a oferta européia-americana de todos os tipos de compensações em troca de uma suspensão de suas atividades de enriquecimento de urânio, eles voaram para Damasco e deram ao Hizb'allah suas ordens para marchar.

O Hizb'allah está sempre pronto a atacar Israel. É para isso que ele existe. Como seu líder, Hassan Nasrallah, deixa claro todo dia, o Hizb'allah vê a destruição de Israel como a batalha central na jihad global. E jihad é tudo que interessa ao Hizb'allah.

Nesse ponto, o Hizb'allah não é diferente do Hamas. O Hamas (como também a Fatah), se define por seu propósito de destruir Israel e conquistar Jerusalém em nome da jihad. Tanto o Hamas quanto a Fatah têm usado todos os seus recursos para construir seus poderios político, social e militar para lutar contra Israel.


Manifestação anti-israelense em Londres. O cartaz sobre o carrinho dos bebês diz: “Somos todos Hizb’allah”.

Exatamente porque esses grupos existem somente para destruir Israel e fazer avançar a causa da jihad global, eles não podem ser detidos por intimidação. Eles não têm outro interesse além da guerra e não há nada que eles não estejam dispostos a sacrificar para ganhar. Como eles não podem ser intimidados, a única coisa que Israel pode fazer é destruir sua capacidade de lutar, aniquilando seu poderio militar.

Embora seja impossível deter o Hizb'allah, existem partes envolvidas no presente conflito que podem ser intimidadas. Especificamente, autoridades israelenses têm acertadamente apontado para os governos do Líbano e da Síria como facilitadores centrais do Hizb'allah. Embora os dois governos sejam também comandados pelo Irã, diferentemente do Hamas e do Hizb'allah, eles têm outros interesses além da destruição de Israel e, portanto, eles podem ser intimidados. Até a presente data, como o Líbano é mais fraco do que o Hizb'allah, o Irã e a Síria, sucessivos governos libaneses têm cooperado com o Hizb'allah, em vez de combatê-lo.

O exército libanês não pode desarmar o Hizb'allah. Ele pode, entretanto, ser coagido a não ajudar o Hizb'allah. Se Israel for capaz de assegurar com credibilidade aos libaneses que as tropas das FDI não terminarão suas operações no Líbano até que o Hizb'allah seja totalmente destruído como força combatente, então pode persuadir o governo libanês a ficar fora do conflito e a posicionar seu exército ao longo da fronteira com Israel depois que a luta tiver acabado.

A Síria também tem interesses não relacionados com Israel. Bashar Assad (o presidente sírio) quer manter o poder em suas mãos. Israel pode enfraquecer a ligação da Síria com o Irã, ameaçando seu regime. Em primeira instância, poderia ser necessário alvejar a sede do Hamas e a casa do chefe do Hamas, Khaled Mashal, em Damasco.


Manifestação contra Israel em Nova York. Observe o cartaz que diz: “O islã dominará!” (com a bandeira do islã sobre a Casa Branca).

Atingindo o Hamas na Síria, Israel estaria deixando claro que não existem fronteiras nacionais sagradas para Estados que patrocinam o terrorismo. Se atacar o Hamas em Damasco não for suficiente para fazer Assad recalibrar seus interesses nacionais, então Israel poderia atacar a sede da polícia secreta do regime, bem como a base de mísseis Scud da Síria e seus arsenais de armas químicas e biológicas.

Destruindo o Hizb'allah e removendo seus Estados-Clientes para longe, Israel estaria desferindo um sério golpe no Irã, que está dirigindo toda a violência no Líbano e em Gaza, bem como na Judéia, em Samaria e no Iraque. O Irã transformou a destruição de Israel na plataforma central de sua agenda porque atacando os odiados judeus, ele ascenderia com sucesso à estatura de líder do mundo muçulmano. Comandando a guerra contra Israel, o Irã se tornaria imune a ataques de países árabes, como Arábia Saudita e Egito. Estes, embora fazendo objeções ao fato do Irã apoderar-se do poder, não podem condenar uma agressão contra o mesmo Estado de Israel que eles doutrinaram seus povos a desprezar.

A guerra por procuração do Irã contra Israel segue a mesma estratégia que sua guerra por procuração contra os Estados Unidos no Iraque. Em ambos os casos seu objetivo é derrotar seus inimigos através de uma prolongada guerra de desgaste que vencerá a vontade dos povos israelense e americano de lutar até a vitória.


O cartaz do manifestante islâmico em Nova York diz: “Alá destruirá o Estado de Israel terrorista”.

Dados os diversos interesses de todas as partes envolvidas na atual guerra contra Israel, o governo Olmert definiu corretamente os objetivos de Israel de destruir o Hizb'allah enquanto força combatente e compelir o exército libanês a se colocar ao longo da fronteira com Israel depois que o Hizb'allah for afugentado. Mas, será que o governo Olmert é capaz de atingir seus objetivos declarados? [...]

Como minhas férias interrompidas provaram, retirando-se do Líbano e de Gaza, Israel efetivamente entregou a iniciativa de empreender a guerra a seus inimigos. Os israelenses não controlam mais quando a guerra vem a nós. É, portanto, imperativo que o governo Olmert entenda que bater em retirada não é uma opção. De outro modo, quer no trabalho ou no lazer, em casa ou na cidade, seremos todos alvos fáceis como patinhos sentados. (Caroline Glick – publicado originalmente no Jerusalem Post – extraído de www.deolhonamidia.org.br - http://www.beth-shalom.com.br)

Publicado anteriormente na revista Notícias de Israel, agosto de 2006.

Um comentário:

Unknown disse...

Você só tá olhando o lado do estado judaico não é?
Você como pastor, deveria ler os provérbios do antigo testamento o Habacuque:

Habacuque 2:17 "Porque a violência contra o Líbano te cobrirá, e a destruição que fizeste dos animais ferozes te assombrará, por causa do sangue dos homens e da violência contra a terra, contra a cidade e contra todos os seus moradores."

Nos tempos de Jesus, Israel não existia, foi fundado pela ONU na década dos 40... então Jesus era judeu palestino.

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